“O que ouvimos e
aprendemos, o que nossos pais nos contaram. Não os esconderemos dos nossos
filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder
e as maravilhas que fez.” [Salmo 78.3-4 - NVI]
O
Salmo 78 é dedicado a contar a história de um povo. Todavia, ao contar essa
história, Asafe, o levita, também está contando a história da Redenção. As duas
coisas se misturam porque esse povo foi formado por Deus, e por isso mesmo,
tinha uma Aliança com o Altíssimo. Ao longo desse relacionamento, o Deus vivo e
verdadeiro foi se revelando através de seus feitos louváveis que manifestava o
seu poder, e da sua lei que evidenciava o seu caráter. A narrativa revela uma
história amorosa entre o Deus fiel e seu povo de coração duro e obstinado, não
escondendo o desvio, contratempo e desperdício pelo lado humano desse enredo, e
por outro lado, exaltando a misericórdia, graça e salvação Divina.
Asafe
conta a história e desde o começo identifica o ponto constante da queda de
Israel. O povo se esquecia com frequência da sua história, do seu Deus, e
consequentemente da Aliança. Foi assim que aconteceu logo após a morte de
Josué, depois que toda a sua geração morreu, “surgiu uma nova geração que não
conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel” (Juízes 2.8-10). Que
tristeza! E essa história se repete frequentemente não só no livro de Juízes,
mas em todos os demais livros históricos e proféticos do Antigo Testamento.
E
o prólogo do Salmo é uma lembrança da grande responsabilidade que uma geração,
e mais especificamente os pais, tem de transmitir o conhecimento do Senhor –
quem Ele é o que Ele faz – a outra geração.
Em agosto a Igreja Presbiteriana de Viçosa completará 55 anos de organização, mais precisamente no dia 12/08. Mas a história da plantação da primeira igreja evangélica de Viçosa começa no final da década de 50. É uma história linda, de coragem e perseverança, que exalta os grandes feitos de Deus. Precisamos relembrar essa história e contá-la a nova geração!