segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

MANIFESTO JNI

IGREJA DO NAZARENO VILA INDUSTRIAL


ASSEMBLÉIA LOCAL


DOMINGO – 17/12/2006


RELATÓRIO ANUAL JNI


Chegamos ao final de mais um ano, e como consta à tradição nazarena prestamos conta de cada departamento da igreja local. Advirto ao perigo de não cairmos em tentação e tratarmos esse momento como o balancete do final de ano de qualquer empresa, se é que ainda nos resta algum senso de Igreja do Senhor. Também manifesto meu desejo de em nada ter contribuído com os propósitos de expansão da instituição nazarena, mas tão somente ter colaborado com o desenvolvimento do Corpo de Cristo.


Infelizmente avançamos muito menos do que esperávamos. A mensagem parece não ser atraente, a reflexão é filosófica demais para uma geração que vem crescendo aos pés da televisão. Nosso ideal de vida, como filhos Deus, parece ser sereno e antiquado para um mundo que avança tecnologicamente e não encontra mais necessidades de recorrer a um ser sobrenatural. As músicas que atraem a moçada e os shows, promovidos por diversas denominações não encontram espaço nas nossas reuniões por sua discrepância com o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. A mensagem triunfalista que liberta pessoas e as torna vencedoras, não do pecado, mas de Cristo, também não se encontra em nossos sermões.


Valorizamos aquilo que há muito tempo se perdeu, a real noção de quem nós somos – pecadores miseráveis que encontraram em Cristo Jesus graça abundante para nos resgatar, não da pobreza, nem da insignificância, mas sim de uma vida alheia ao nosso Criador. Ressaltamos que a salvação não é por obras, nem por práticas religiosas, e muito menos por uma vida devocional; reafirmamos a incapacidade da igreja de salvar alguém, e que a nossa esperança está no sacrifício de Cristo, é Dele que vem nossa dignidade. Infelizmente, após um ano de ensino e comunhão, essa mensagem ainda não ficou bem clara aos nossos meninos.


Diante dessa decepção, começo a me perguntar o por quê desse fracasso?


Primeiramente, nós somos responsáveis por coadunar com práticas hostis ao evangelho, constantemente praticadas por nós em nossos ajuntamentos e em nossos lares. Nossas reuniões, muitas vezes refletem mais o anseio do nosso ego do que um sincero culto ao nosso Redentor. Nosso projeto de vida, quer seja individual, comunitário ou familiar está distante demais daquilo que pregamos, somos evasivos em nossos discursos e nos revestimos de um moralismo que em muito se assemelha ao farisaísmo, caracterizado pelo legalismo.


Em segundo lugar vem a culpa dos pais, salvo raras exceções, que transferem a educação de seus filhos a escola e a igreja, procurando se isentar de uma responsabilidade imputada por Deus. Pais que não dão testemunho de discípulos de Cristo em seus lares, não estudam a Bíblia com seus filhos, não oram por e com seus filhos.


Em terceiro lugar está a igreja, que não se posiciona frente a essa bagunça que é hoje o meio evangélico. Quem somos nós? Temos comunhão com a Universal? Igreja Internacional da Graça? Igreja Renascer? Igrejas Neopentecostais? Em que nós cremos? Nossos meninos não conseguem definir quem são nessa desgraça toda, pois bebemos de todas as fontes.


Rogo a cada um dos irmãos presente nesta assembléia que olhe cada um desses meninos como seus filhos, que cada um tenha em mente que eles serão os representantes dessa nossa igreja daqui a 20 anos. Apelo para que possamos rasgar as nossas vestes, nos despir de qualquer sentimento triunfalista - pois não é tempo para isso - que possamos buscar as coisas lá do alto e não querer levar as coisas daqui da terra para o céu; para que lembremos que o importante é ser e não ter, e por fim, que cada um possa bater no peito como o publicano e clamar, Senhor tem misericórdia de mim.


Que a graça de Jesus esteja sobre nós.


Com amor


Pedro Paulo Valente

Luiz Gustavo Nogueira

Matheus Soares

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

TENSÃO


CHEGA DE INDIFERENÇA

NÃO AGUENTO MAIS O CAOS

O DESCASO E A IRESPONSABILIDADE

CADA UM DEFENDENDO O SEU

E A COMPREENÇÃO DO REINO VIROU TERRENA

PRA NÃO DIZER MAQUIAVÉLICA


CHEGA DE PASSIVIDADE

FALSA CONFIANÇA NO INVISÍVEL

JUSTIFICATIVA PARA A IMPARCIALIDADE

MEDO DA CRUZ OU DA PERSEGUIÇÃO?

ARTIGOS E DISCUSSÕES

SOMENTE PALAVRAS AO LÉU


CHEGA DE SERVIDÃO

ÀQUELES QUE TOMAM O NOME DE CRISTO EM VÃO

PROFANAM O EVANGELHO

DEFENDEM SEUS DIREITOS DE UMA VIDA PRÓSPERA

TRAZEM O CÉU PARA ESSA IMUNDÍCIA

E REFUTAM A VOLTA DO SENHOR


MINHA ALMA ESTÁ EM PRANTOS

A DOR É INSUPORTAVEL

PARECE TRAIÇÃO

ENGANADO POR UM SISTEMA QUE SE PERPETUA

ATÉ QUANDO SENHOR?

ATÉ QUANDO SENHOR?


AÍ DE MIM

AÍ DE VÓS


LIBERTA MINHA ALMA DESSA TEIA

LIBERTA MINHA MENTE DESSE LEGALISMO

CONVERTA-ME A TI JESUS

ESSE PECADOR QUE CARECE DE TI

DO ABRIGO DE TUAS ASAS

SALVA-ME DE MINHA MALDADE


REVIGORA A TUA IGREJA

DESPERTA O TEU POVO

TIRA-NOS DESSE SONO PROFUNDO

E NOS ILUMINA CRISTO

POR MISERICÓRDIA

DERRAMA TUA GRAÇA NOVAMENTE



Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".

Eles lhe responderam: "Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?"

Jesus respondeu: "Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. Eu sei que vocês são descendentes de Abraão. Contudo, estão procurando matar-me, porque em vocês não há lugar para a minha palavra. Eu lhes estou dizendo o que vi na presença do Pai, e vocês fazem o que ouviram do pai de vocês".

"Abraão é o nosso pai", responderam eles.

Disse Jesus: "Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras que Abraão fez. Mas vocês estão procurando matar-me, sendo que eu lhes falei a verdade que ouvi de Deus; Abraão não agiu assim. Vocês estão fazendo as obras do pai de vocês".

Protestaram eles: "Nós não somos filhos ilegítimos. O único Pai que temos é Deus".

Disse-lhes Jesus: "Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou. Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo.

"Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade! Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, porque vocês não crêem em mim? Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus".

Os judeus lhe responderam: "Não estamos certos em dizer que você é samaritano e está endemoninhado?"

Disse Jesus: "Não estou endemoninhado! Ao contrário, honro o meu Pai, e vocês me desonram. Não estou buscando glória para mim mesmo; mas, há quem a busque e julgue. Asseguro-lhes que, se alguém obedecer à minha palavra, jamais verá a morte".

(Evangelho de João 8:31-51)

Sugestão: para uma melhor reflexão do texto acima, substitua a palavra judeus por evangélicos e Abraão por igreja institucional.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

INCOMPATIBILIDADE - ARQUIVO CORROMPIDO



PROCURO UM JEITO DE TE SURPREENDER

AS HORAS PASSAM E EU ME FRUSTO

JÁ SÃO 1:15 AM E EU AINDA AQUI

SEMPRE ATRASADO E FRUSTRADO

ATÉ QUANDO?


A SIMPLICIDADE PARECE NÃO ME ATRAIR

PROCURO O SUBLIME EMBORA PERMANEÇA SUPERFICIAL

MEUS PENSAMENTOS NÃO SÃO ACOMPANHADOS PELO MEU CORPO

MINHA MENTE ENFRAQUECE

E MAIS UM DIA SE VAI


COMO O ORVALHO QUE LOGO DISSIPA

A IMAGEM QUE DESVANECE

O EGO QUE DESMORONA POR SEMPRE SE ENCONTRAR INSACIADO

ESSA SEDE INESGOTÁVEL DE PRAZER

ACABA COMIGO


EMBORA EU QUEIRA PARTIR

CONTINUO ANCORADO NESSA MALDITA ILHA

NÃO QUE A MALDIÇÃO ESTEJA NELA

MAS NOS MEUS MEMBROS

SEMPRE ESCRAVIZADO


A RELIGIOSIDADE É IMPOTENTE

A IGREJA DEMASIADAMENTE ALHEIA

OS RITOS NADA ALÉM DE SUPERSTIÇÃO

O CLERO PREOCUPADO DEMAIS COM SEUS PRIVILÉGIOS

TÔ CANSADO


NÃO AGUENTO MAIS OLHAR PRA TUDO ISSO

LEVANTA MEUS OLHOS

TALVEZ A SOLUÇÃO SEJA A TRANSFUSÃO

UM NOVO CORAÇÃO – DE CARNE

ESPERANÇA AINDA RESTA


ÔH! FILHO DO HOMEM

TEM PIEDADE DE MIM



sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Amor


Talvez a melhor forma de entendermos o amor não seja colocando ele acima de todos os dons, mas enxergando-o como o elemento que traz significado aos dons.



Imaginando nos como os membros do corpo de Cristo, e o próprio Cristo como a cabeça desse corpo, o amor seria o coração, um órgão vital para a manutenção do bom desempenho dos membros do corpo ao comando da cabeça – Cristo.


O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.



Pense no amor que você tem demonstrado ao seu próximo.





quinta-feira, 6 de julho de 2006

Biografia do Pedro Paulo


Vindo de Campinas (SUSPEITO!!!), chega A Viçosa Pedro Paulo, para inovar os conceitos da galera.

Já no início do curso, ele entrou no Tiro de Guerra, o que fez com que, após um ano, retornasse ao EAL 99, PPP.

Palmeirense que foi precursor de um novo Padrão sensorial de análise durante as insaciáveis, e inesquecíveis, aulas de TAL 468.

Buscou refúgio inúmeras vezes no termo TÔ FERRADO para justificar, antecipadamente, seu rendimento acadêmico.

Mesmo parecendo um rapaz normal, nunca gostou de tecer, nem ouvir, “comentários maldosos” da mulherada da UFV, aliás, até surgir uma LIZ no fim do túnel, que sempre salva a imagem do Pedrão.

Bem, Pedro sempre foi um amigo e exemplo de vida aos seus amigos. A turma EAL 99 sabe que seu sucesso na vida profissional está garantido.

Desejamos que você continue sendo sempre esse amigão do peito.

Formatura da turma de Engenharia de Alimentos
Universidade Federal de Viçosa
Janeiro de 2004

DISSE DEUS


Mas tu, servo meu, a quem elegi, tu a quem tomei das extremidades da terra e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei, não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Abrirei rios nos altos, fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas, e a terra seca em mananciais.

Eis aqui o meu servo, a quem sustento; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.

Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo, e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere os que jazem em trevas.

Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, que te formou: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo nome, tu és meu. Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te subermegirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor teu Deus.

Você é a minha testemunha, diz o Senhor, o meu servo a quem escolhi; para que saibais e me creais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador. Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?

Eis que faço cousa nova, que está saindo à luz; porventura não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo. Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes; porque porei águas no deserto, e rios no ermo, para dar de beber a ti, que formei para mim, para celebrar o meu louvor.

Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.

Agora, pois, ouve, meu servo, a quem escolhi. Assim diz o Senhor que te criou e te formou desde o ventre, e que te ajuda: Não temas, servo meu, ó amado, a quem escolhi. Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.

Lembra-te destas coisas, porque és meu servo! Eu te formei, tu és meu servo; não me esquecerei de ti. Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem.

Isaías

quarta-feira, 5 de julho de 2006

VENHA O TEU REINO

Algumas incoerências acompanham o cristianismo:

  • Proclamamos o senhorio de um Cristo que procuramos fazer dEle nosso servo;
  • proclamamos um amor que ultrapassa o entendimento e odiamos o próximo, fazemos guerras e declaramos que a nós pertence a vingança;
  • proclamamos liberdade enquanto nos mantemos encarcerados pelos nossos pecados e ncupiscência;
  • proclamamos vitória enquanto manchamos nossas vestes sacerdotais;
  • proclamamos avivamento e celebramos um cristianismo cujo o centro é o nosso ego;
  • somos desobedientes, rebeldes e duros de coração, mas cantamos louvores inspirados que lavam nossas almas e nos colocam DIANTE DO TRONO;
  • dizemos conhecer e sermos portadores de uma verdade que duvidamos e negamos diariamente com nosso estilo de vida;
  • declaramos em alto e bom som que fazemos parte de um Reino superior, porém na verdade sonhamos com a edificação de nossos próprios reinos e a perpetuação do nosso nome;
  • queremos mais intimidade, mais poder, mais unção, ser usados e testemunhas, mas não queremos desperdiçar nosso dia numa vida de penitência, arrependimento, contrição e oração; o que queremos é apenas proeminência com a aprovação de Deus;
  • somos inconseqüentes em nossas palavras e proclamamos uma maturidade, que quando procuramos não a achamos.


Essa realidade é triste e me deixa doente

A racionalidade do meu estado me leva ao desespero

O pecado corrói meus membros

A maldade toma forma em mim

A igreja perde sua beleza

E os irmãos não são mais cheirosos

A superficialidade é o resultado mais claro

O vazio e a falta de significado da minha religiosidade grita

Clamo por socorro

Pai ensina me a orar?



sexta-feira, 14 de abril de 2006

Desperta, óh tu que dormes




Esses são dias de caos

A corrupção sempre presente na política

Hoje se encontra no sacerdócio


Por igrejas grandes e um avivamento fabricado

Rejeitam a santidade de vida -

sem a qual ninguém verá o Senhor

Dizem não a cruz

E abominam a filosofia de vida apostólica -

alegria em ser considerado digno de sofrer pelo nome de Jesus Cristo

Exalta-se o ego

A prosperidade reina

A restituição é defendida

Os prazeres desse mundo estimulado

O materialismo sacramentado

E a paz apregoada


Eles esquecem que não é tempo de paz

Os lobos são bem quistos

Enquanto os pastores são escarnecidos


O Senhor não deixará impune

A zombaria de seu Evangelho

Ele julgará seu povo

Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo


Convertam-se pecadores – enquanto é dia

Arrependam-se infiéis – enquanto é dia

Não dêem ouvidos aos falsos ministros do evangelho

Pois o dia do Senhor se aproxima

terça-feira, 11 de abril de 2006

Uma tentativa frustada

Confissões são importantes

E o peso da declaração indiscutível

Mas o que conta mesmo é a fé

Ou seria melhor, a fidelidade


Cumplicidade em jogo

Resistência a oposições

Espera ansiosa e conforto nas recordações

Destino provável, porto seguro


Contenções são importantes

Mas a extravagância também se intromete

O contentamento não é relativo

Mas condicional


Sabedoria acumulativa, fomentada

Relacionamento aprofundado

Meios e fins tão importantes que não se distinguem

Pensamentos lá no alto


O tesouro impossível de ser comercializado

Valorizado e estimulado

E quando repartido, parece multiplicado

Seu bom uso é considerado


Avaliações tão necessárias

Correções tão ansiadas

Disciplinas tão preciosas

Revelações tão gloriosas


Glórias, honras e riquezas

Poder e autoridade

Não são mais desejadas

São alçadas


Palavras ajuntadas

Orações não tão bem coordenadas

Expressões construídas

Insuficientes para minha exposição


Cada um com sua inspiração

Rotinas e histórias distintas

Expectativas semelhantes mais não dependentes

Liberdade de canção


Insuficiência das suposições

Tédio nas repetições e jargões

Inadequação da oração

E tamanha exaltação – pequena


Ele merece mais


sábado, 18 de março de 2006

Uma noite para não se esquecer


Pareço perdido, esquecido

a derrota nunca pareceu tão iminente

e o fim tão presente

o desespero está latente

e os pés completamente distantes do chão


O medo se apoderando

e a solidão corroendo

a distância massacrando meus amados

a futilidade soberba e imponente, governa

a vaidade exposta e desagradável não perde a majestade


O fracasso é dolorido e me comprime

já o desânimo – de tão opressor, fere-me

a alma pesada e abatida leva-me a lona

esperança essa que está reduzida a pó

pó esse, de onde vim – minha origem


Combinação interessante

tempo inusitado e indesejável

crescimento forçado e arrependimento confessado

lembranças e sonhos, sem síndrome de superioridade

apenas uma esperança de igualdade


Não me agarro à cadeira

podes tirá-la

minhas pernas embora trêmulas, não se arredam

tudo pode mudar e o tempo fechar

Tu não me disseste que seria fácil


Não sobrou muito

mas

eis me aqui




terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Perseverai


conte, mas não desconte
fale, mas deixe de falácia
não repita, seja esperto
volte e recomece

valorize, nunca desvalorize
confie, nunca desconfie
deixe de descrença, seja vivo
agarre e não solte

sonhe, envolva-se
força, coragem
vale a pena
Ele sempre estará perto

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

O Decreto

Lábios cerrados

Olhos obstruídos


Pés paralisados

Corpo enrijecido


Coração desacelerado

Suspiro suspenso


Mente cativa

Indiferença no ar

Serenidade contestada

Palavras inacabadas


Cena imperfeita

Morte decretada

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

ZOOPARQUE




Sábado eu levei a Liz para um passeio no Zooparque, e dentre as aves e todo tipo de animal exótico encontrado lá, esses das fotos foram os mais interessantes.


O Zooparque fica em Itatiba, Km 95,5 da rodovia Dom Pedro. Quem ainda não foi, perdeu!







segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

A verdadeira língua do "P"


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..."Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei".

E você ainda se acha o "máximo" quando consegue dizer:
"O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma."?


sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

O que importa é pensar positivo



Já pensou! Imagina!
Só com esse papel e uma caneta
Lógico, e com uma boa dose de criatividade
Desenhar um coração com palavras

Um coração que seja forte, seguro e alegre
Olhar para ele todo dia e dizer:
-Meu coração!

Claro que seria mentira
Mas quem saberia?
Eu iria repetir todo dia
E um dia, até eu acreditaria

Ninguém vai conhecer a verdade
Porque na verdade
Ninguém me conhece
Eu sou sozinho


"O que vos importa é nascer de novo"
Evangelho de João, capítulo 3

As perfeições de Deus



Tão oculto e tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível;
imutável, mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho;
renovador de todas as coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam;
sempre agindo e sempre em repouso; sempre granjeando e nunca necessitado;
sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando, nutrindo e aperfeiçoando,
sempre buscando, ainda que nada te falte.

Amas sem paixão; tens zelo, e estás tranquilo; te arrependes, e não tens dor;
te iras, e continuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução;
recebes o que encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro.
A ti oferecemos tudo, para que sejas nosso devedor; porém, quem terá algo que não seja teu, pois, pagas dívidas que a ninguém deves, e perdoas dívidas sem que nada percas com isso?

Oração de Santo Agostinho (354-430 d.C.)