terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Perseverai


conte, mas não desconte
fale, mas deixe de falácia
não repita, seja esperto
volte e recomece

valorize, nunca desvalorize
confie, nunca desconfie
deixe de descrença, seja vivo
agarre e não solte

sonhe, envolva-se
força, coragem
vale a pena
Ele sempre estará perto

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

O Decreto

Lábios cerrados

Olhos obstruídos


Pés paralisados

Corpo enrijecido


Coração desacelerado

Suspiro suspenso


Mente cativa

Indiferença no ar

Serenidade contestada

Palavras inacabadas


Cena imperfeita

Morte decretada

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

ZOOPARQUE




Sábado eu levei a Liz para um passeio no Zooparque, e dentre as aves e todo tipo de animal exótico encontrado lá, esses das fotos foram os mais interessantes.


O Zooparque fica em Itatiba, Km 95,5 da rodovia Dom Pedro. Quem ainda não foi, perdeu!







segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

A verdadeira língua do "P"


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..."Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei".

E você ainda se acha o "máximo" quando consegue dizer:
"O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma."?


sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

O que importa é pensar positivo



Já pensou! Imagina!
Só com esse papel e uma caneta
Lógico, e com uma boa dose de criatividade
Desenhar um coração com palavras

Um coração que seja forte, seguro e alegre
Olhar para ele todo dia e dizer:
-Meu coração!

Claro que seria mentira
Mas quem saberia?
Eu iria repetir todo dia
E um dia, até eu acreditaria

Ninguém vai conhecer a verdade
Porque na verdade
Ninguém me conhece
Eu sou sozinho


"O que vos importa é nascer de novo"
Evangelho de João, capítulo 3

As perfeições de Deus



Tão oculto e tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível;
imutável, mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho;
renovador de todas as coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam;
sempre agindo e sempre em repouso; sempre granjeando e nunca necessitado;
sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando, nutrindo e aperfeiçoando,
sempre buscando, ainda que nada te falte.

Amas sem paixão; tens zelo, e estás tranquilo; te arrependes, e não tens dor;
te iras, e continuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução;
recebes o que encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro.
A ti oferecemos tudo, para que sejas nosso devedor; porém, quem terá algo que não seja teu, pois, pagas dívidas que a ninguém deves, e perdoas dívidas sem que nada percas com isso?

Oração de Santo Agostinho (354-430 d.C.)