Lembro-me de Esaú Aquele que se vendeu
O direito de primogenitura
Pela bagatela de um prato de lentilha
Lembro-me da mulher de Ló
Aquela que olhou pra traz
E virou estátua de sal
Por amor a Sodoma e Gomorra
Lembro-me de Saul
O primeiro rei de Israel
Preocupava-se tanto com sacrifício
Que esqueceu da obediência
Lembro-me de Ananias e Safira
Aparência de piedade
Mas o Deus que sonda os corações
Encontrou a real intensão deles
Lembro-me de Simão, o mago
Até hoje referência de simonia
Aqueles que compram
Ou pensam comercializar o dom do Espírito
Vejo aqueles que se dizem cristãos
Abrindo mão da filiação
Amando o mundo
Sacrificando e barganhando
Tão longe, tão distante
A Bíblia parece um código penal
Procurando maneiras de burlar,
reivindicar e sentenciar
Perdemos nossos mártires
Nossos heróis se foram
E a nuvem de testemunhas
Hoje parece tão distante e pequena
“Que pelo menos seja como àquela vista por Elias”
Vocês já não são estrangeiros,
nem forasteiros,
mas membros da família de Deus.
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos
tendo Jesus Cristo como pedra angular,
no qual todo o edifício é ajustado
para tornar-se um santuário santo no Senhor,
e morada de Deus por seu Espírito.
(Efésios 2:19-22)