sábado, 8 de março de 2008

Saudades

18.12.2008 - A última

Retrato 08.03.2008

Um estranho silêncio

Introspecção acompanhada de reflexão

Não hesito, prossigo

Sinto



O momento é oportuno

A situação difícil,

Porém favorável

Acredito



Paz que me surpreende

Alegria contida

Afeição intocável

Serenidade



Certo dia não mais temerei

O novo romperá

Como a luz da aurora

Resplandecerá



segunda-feira, 3 de março de 2008

Retrato 00.30

Atônito ouço sua voz

Trêmula, confunde-me

Tudo é real

Sinto profundamente

Lamento



Não desisto

Mas dilacerado prossigo

Ainda confio

Por que?

Não sei. Amo.



Morte. Perdi muito.

O ano que seria fantástico

A cada mês revela seu drama

Será que vou permanecer prostrado?

Não encontro luz



Cristo parece observar

Será apenas um drama?

A minha vida não permite peça

Arte ela desconhece

Sou mesmo um peregrino



Salvação, minha companheira

Convidei a Fé

Para esta ceia

Nos serviremos de Graça

Pois a misericórdia forra a mesa



"Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida. Portanto, celebrem-no, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o Diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo"

RETRATO 02.03.2008

O coração acelerado faz companhia as minhas pernas bambas

A vida me surpreende

Percebo que vive alheio a realidade

Sou menino

Não percebo nada


Olho para dentro e sinto falta

Faltam pedaços e os retalhos

Insuficientes são para cobrir minha nudez


Humilhado, choro

Não me canso

Os olhos vermelhos tornaram-se amigos


Vaidade não existe

Orgulho não serve mais

Insegurança e medo vêem me assaltar


A paz dissipa num céu carregado de nuvens

O meu sono desaparece

Sobra a dor


Meu pão é amargo

Sinto a fúria do Diabo

O olhar é baixo


O medo me paralisa

Não penso, sofro calado

O conto acabou