segunda-feira, 29 de março de 2010
O que é a terra se comparada ao céu?
Infelizmente a morte faz parte de nossa realidade, embora seja como uma visita indesejada. Assim como o pecado entrou no mundo, a morte veio como seu salário ao homem e passou a determinar os nossos dias na terra.
A morte anuncia ao homem o fim daquilo que conhecemos, anuncia o choro, a dor, o luto. Para muitas pessoas ela traz insegurança, dúvida, um sentimento misto de fim da existência e o medo da punição vindoura. Porém, nós cristãos deveríamos enfrentar a morte com sobriedade, sem desespero, certos de que ela não é o fim da vida, mas o último inimigo a ser enfrentado, o término de nossa peregrinação neste mundo.
O apóstolo Paulo vai afirmar que a esperança em Cristo não se limita apenas a esta vida, pelo contrário, a promessa é que assim como Cristo ressuscitaremos para uma nova vida, livres da corrupção deste corpo. Sempre que nos esquecemos da esperança cristã, nos tornamos infelizes, e a nossa vida deixa de ser cristã e passa a ser fatalista. Ver 1 Co 15:17-20.
Não podemos perder de vista que a nossa salvação aponta para uma nova realidade, para o cumprimento de uma promessa antiga – a glória que em nós há de ser revelada.
A glória revelada fala da redenção do corpo, da natureza. Ela nos leva ao estado anterior da queda, onde as conseqüências catastróficas do pecado serão desfeitas não apenas em nós, mas em toda a criação. Ver Rm 8:18-25.
“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.” A inimizade do homem com Deus, consigo mesmo, com o próximo e a natureza, será de uma vez por toda desfeita. A maldade não terá mais lugar entre nós. Ver Ap. 21:1-5.
Por fim, lembremos que o Senhor voltará. Em Sua glória Ele voltará. Da mesma forma que subiu aos céus voltará, e não tardará. Lembremos da advertência do anjo: “Galileus, por que vocês estão olhando para os céus? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir.” At 1:1-11.
Nossa vida é breve, como orvalho que logo pela manhã se dissipa. A sobriedade do nosso viver deve ser explicada pela ardente expectativa da manifestação de Cristo, haverá um dia em que seremos libertos de uma vez por todas, e veremos o Senhor em toda a Sua glória. Neste dia, nossa fome e sede serão saciadas, a paz guardará o nosso coração e a justiça reinará para sempre. Maranata, vem Senhor Jesus!
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