quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A fé no Filho de Deus


Todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias são filhos de Deus. E quem ama um pai ama também os filhos desse pai. Nós sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e obedecemos aos seus mandamentos. Pois amar a Deus é obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de obedecer porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos a vitória sobre o mundo. Quem pode vencer o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. 
I João 5:1-5

A identidade do cristão está diretamente relacionada à pessoa de Jesus. A fé sincera em Jesus como o Filho de Deus, Salvador e Senhor, é suficiente para provocar em nós um novo nascimento. Não um nascimento da carne, mas de Deus, que nos coloca no lugar do qual nunca deveríamos ter saído – o reino de Deus (Jo 3:3-5). Esta obra é conhecida como conversão e pode ser verificada pelo amor, maneira pela qual a vida nesse Reino se manifesta e se desenrola produzindo um novo homem. 

O amor é a tônica da vida no reino de Deus. Mas atenção! Não confunda o amor deste Reino com o amor que você está acostumado a assistir nos romances. Esse amor tem conseqüências mais profundas, ele não está relacionado apenas há um mero sentimental passageiro e que logo se desfaz. O amor aqui está relacionado a compromisso, obediência e serviço. E a expressão exata deste amor pode ser conhecida através da vida de Jesus. 

Portanto, o amor que está sendo forjado nos cristãos é firme e sempre atento, dedicado ao bem e em constante luta com a injustiça. O amor do qual João está falando conduz o homem na caminhada da identificação com o próprio Jesus, o alvo é a gente se tornar parecido com o próprio Jesus (Rm 8:28-29).

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O amor fraternal


Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.
I João 3:11-18

O amor domina a cena. Uma referência ao amor de Deus (ágape) – demonstrado na cruz (Rm 5:8), derramado em nossos corações (Rm 5:5) e obstinadamente dedicado a não nos abandonar (Rm 8:35-39). O amor é apresentado como essência do discipulado cristão, e ele deve dominar e moldar os nossos relacionamentos.

A vida cristã é repleta de desafios, mas o maior de todos é que o padrão que deve medir e orientar a nossa vida é o próprio Senhor Jesus. Nesse sentido, a fé cristã não é meramente o acúmulo de um conjunto de verdades poderoso pra livrar a nossa mente da ignorância, mas poder de Deus para uma vida com significado e qualidade, extremamente prática e sempre rompendo com o status quo dominante e perpetuador das relações de poder e opressão, tão presentes em nossos relacionamentos nada amistosos.

Romper com a indiferença e o ódio envolve ser imitador de Jesus, encarnar seus ensinos, transbordar do seu amor, promover o bem e perdoar em todo tempo. Como nós que fomos alcançados por ele poderíamos escapar dessa missão?