quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O amor fraternal


Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.
I João 3:11-18

O amor domina a cena. Uma referência ao amor de Deus (ágape) – demonstrado na cruz (Rm 5:8), derramado em nossos corações (Rm 5:5) e obstinadamente dedicado a não nos abandonar (Rm 8:35-39). O amor é apresentado como essência do discipulado cristão, e ele deve dominar e moldar os nossos relacionamentos.

A vida cristã é repleta de desafios, mas o maior de todos é que o padrão que deve medir e orientar a nossa vida é o próprio Senhor Jesus. Nesse sentido, a fé cristã não é meramente o acúmulo de um conjunto de verdades poderoso pra livrar a nossa mente da ignorância, mas poder de Deus para uma vida com significado e qualidade, extremamente prática e sempre rompendo com o status quo dominante e perpetuador das relações de poder e opressão, tão presentes em nossos relacionamentos nada amistosos.

Romper com a indiferença e o ódio envolve ser imitador de Jesus, encarnar seus ensinos, transbordar do seu amor, promover o bem e perdoar em todo tempo. Como nós que fomos alcançados por ele poderíamos escapar dessa missão?

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