Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecadoI João 1:5-7
A palavra luz no Novo Testamento normalmente se refere a Jesus, ou em alguns casos aos seus discípulos. O evangelho narrado por Mateus (4:16), Lucas (2:32) e João (1:4-5) faz questão de apresentar Jesus como a Luz que veio ao mundo, a Luz que se opõe e triunfa sobre as trevas. Num segundo momento, os mesmos livros relatam que Jesus chamou e comissionou os seus discípulos como “luz do mundo”, uma luz que não deve se intimidar diante das trevas, mas ao contrário, deve se opor a ela e servir como um sinalizador do reino de Deus as pessoas. Verificar Mateus 5:14-16.
Outra curiosidade é que o apóstolo João nos diz no evangelho e na sua primeira epístola que aquele que pratica a verdade, ou guarda os ensinos de Jesus, se aproxima da Luz (do próprio Deus). Isso significa que a verdadeira vida cristã está intimamente relacionada há uma vida de consagração e obediência, e que por fim, o cristão que levar a sério essa caminhada glorificará a Deus.
Posso concluir então que andar na Luz me leva a Deus, orienta a minha vida, sinaliza o reino de Deus ao meu vizinho e glorifica a Deus. Mas não posso me esquecer que a luz que a Bíblia se refere é o próprio Jesus e não um conceito abstrato e vazio de bem.
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