Para muitos sexo é instinto. O desejo e o prazer precisam ser satisfeitos a qualquer custo, segundo o hedonismo aí está à felicidade. Será que isso é verdade?
O ponto de partida, a razão principal da sexualidade é o relacionamento e não o prazer. Pensar em sexualidade apenas como sexo ou o estímulo da genitália seria reduzir o homem a um estado de irracionalidade e seu comportamento o assimilaria aos animais.
Na verdade, com o surgimento das teorias evolucionistas e o pensamento em voga de que não existe um referencial absoluto, que viemos do nada e por acaso existimos, suas conseqüências levadas ao extremo nos leva a uma angústia existencial. Seu reflexo no entendimento da sexualidade humana empobrece o homem, excluiu a moral, corrompe as relações e banaliza o sexo.
A Bíblia nos ensina que Deus criou o homem. A origem da existência humana está no seu Criador (Gn 1:26). Essa cosmovisão muda tudo, traz consigo propósito e significado a existência, norteia a vida e os relacionamentos.
Além de nos revelar a origem, as Escrituras falam sobre nossa essência - Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (Gn 1:26)... fomos criados em distinção dos demais seres vivos, fomos criados semelhantes a Deus. A referência não é física, mas racional, moral, espiritual e social. E quais as implicações desta verdade?
Somos seres relacionais, criados para nos relacionar com Deus, com o próximo e com a natureza. Diferentemente dos demais seres vivos, somos dotados de capacidade intelectual e consciência de discernir entre o certo e errado, o que nos torna moralmente responsáveis em nossos relacionamentos.
O modelo da Trindade (Deus Pai, Filho e Espírito Santo) é a base ou a origem de todo relacionamento humano. A comunhão é o relacionamento mútuo entre as Pessoas da Trindade, mas em nenhum momento esta relação compromete a identidade das Pessoas e muito menos impede a Pessoa de ser o que é, ou de agir.
Essa compreensão pode nos leva a aplicar esses conceitos no relacionamento entre o homem e a mulher
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