segunda-feira, 28 de junho de 2010

A redenção da sexualidade


A grande questão da filosofia é saber se Deus existe. Se Deus existe isso implica num referencial absoluto, existe um Deus e logo existe um comportamento moral orientado, correto, que deve ser seguido.

Jesus disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém chega a Deus sem Ele (Jo 14:6). Isso quer dizer que para se aproximar de Deus é necessário conhecer a verdade, existe uma verdade e ela é libertadora (Jo 8:32-36), ela possibilita que Deus seja conhecido. Logo, através da verdade a nossa vida pode ser orientada em conformidade com àquilo que Deus é, deseja e ordena que vivamos.

Podemos concluir então que Jesus é a verdade redentora, Aquele que permite ao homem ter a imagem de Deus restaurada, reorientada. A esse processo libertador damos o nome de conversão e resulta na salvação. A salvação de Jesus Cristo é completa, ela nos perdoa da dívida do pecado e restaura em nós a imagem de Deus. E isso implica o homem como um todo, a redenção é de todas as esferas de nossa vida.

Ao ajuntamento daqueles que se aproximaram de Jesus, nós chamamos de Igreja. A Igreja então passou a orientar, animar e admoestar seus membros que sigam os ensinos de Jesus. O apóstolo Paulo por diversas vezes nos exorta a lembrar que em Cristo vivemos uma nova realidade, veja:

O corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo... Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.(1 Co 6:13,19-20)

O corpo deve ser honrado; ceder a lascívia (comportamento desregrado com relação aos prazeres do sexo) é desonra; usar o corpo do outro é desonrá-lo, defraudá-lo reduzindo seu valor.

Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus. (1 Ts 4:3-5)

Paulo continua dizendo qual é a vontade de Deus, a nossa santificação. A santificação envolve o desenvolvimento saudável da sexualidade, que honra o corpo e o próximo, e não se conforma a prática daqueles que não conhecem a Deus. Veja como a sexualidade está diretamente relacionada com a espiritualidade e a vontade de Deus.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Metanoia

O tempo parece não ser generoso

Os dias são atropelados pelas semanas

As previsões frustradas

E o atraso se acumula


A pilha de livros a ler aumenta

As notícias aparecem em ritmo acelerado

A distância diminui

E a exigência aumenta


Contratempos

Imprevistos

Acidentes

Tristeza


O conhecimento nunca é suficiente

Só mostra minha insignificância

O conhecimento nunca é suficiente

Só mostra soberba


Vaidade – ausência de significado

Desespero – ausência de esperança

Descontentamento – ausência de realização

Indiferença – ausência de Cristo

A conformação parece inevitável

Que seja com cristo e não com o século

Que seja com o reino dos céus e não com o terreno

Que seja com a compaixão e não com a indiferença


A esperança não confunde

Cristo em nós, a esperança da glória

Não são os tempos, nem a economia

Muito menos a política


A vida não pode ser desperdiçada

Os prazeres passam

O tempo é implacável

A alegria instável

A paz aleatória

O homem um eterno descontente

Mas cristo é o porto seguro

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A relação entre o reino dos céus e as crianças

“Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” (Marcos 10:13-16).

A desumanização da criança na antiguidade tem paralelo no abuso, maus tratos e abandono das crianças de hoje. A Declaração dos Direitos das Crianças pela ONU em 1959 é o marco do início de uma luta pela defesa, promoção e proteção dos direitos da população infanto-juvenil. Porém o cristianismo iniciou sua luta pela dignidade e valorização da criança muito antes, veja o que o nosso Senhor Jesus nos ensinou.

Jesus valoriza as crianças

Embora os adultos ignorassem as crianças e os próprios discípulos de Jesus julgassem que seu Mestre não havia tempo para desperdiçar com estas pela sua inutilidade, Jesus os contraria e valoriza as crianças. Jesus traz as crianças para o centro das atenções e repreende aqueles que tratam as crianças com descaso, Jesus as valoriza e ressalta sua dignidade mostrando que o reino de Deus também pertence a elas.

Jesus chama atenção para o cuidado com as crianças

Jesus nos adverte a não embaraçar (complicar, impedir) os pequeninos de achegarem a Ele. Temos essa missão de conduzir as crianças ao conhecimento do Salvador. Também temos a missão de prover espaços e oportunidades para o desenvolvimento das crianças em nossa comunidade, na igreja.

Com exceção de Adão e Eva, todo ser humano passa pela infância. O próprio Senhor Jesus veio ao mundo como criança e se desenvolveu entre nós. A importância do ambiente familiar para o desenvolvimento da criança é de extrema importância. A escolha de Maria e José para receberem a graça da adoção/paternidade sob o menino Jesus não se deu pelas suas posses (eram humildes, pobres), mas a retidão do caráter de ambos foi fator determinante (Mateus 1).

O cuidado com a criança é importante e merece a atenção de todos. A criança não pode padecer de fome, de maus tratos, de educação, de um lar e do evangelho. O desenvolvimento integral da criança é de responsabilidade nossa e não podemos nos esquivar desse dever.

Jesus ilustra o reino de Deus com as qualidades das crianças

Jesus advertiu seus discípulos dizendo que as crianças também fazem parte do reino de Deus, que elas têm valor e são dignas de nossa atenção e cuidado. Mas Jesus não parou por aí, Ele comparou algumas virtudes das crianças com a vida no Reino, indispensáveis aos seus seguidores.

“Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.” Obviamente Jesus não está dizendo para nos comportar de maneira infantil, imatura. Somos advertidos a receber o reino de Deus como uma criança recebe alguma coisa, com entrega e intensidade. O reino de Deus não é daqueles que se acham “dignos”, é um presente e deve ser recebido e valorizado como tal.

“O reino de Deus pertence aos que confiam, são receptíveis e amigáveis, e que permanecem íntegros face às dificuldades e desilusões, ao cinismo e pessimismo que tantas vezes deprimem e desfiguram a vida adulta” (R. V. G. Tasker).

Precisamos lembrar constantemente dos nossos deveres como comunidade, não podemos nos esquecer o negligenciar o cuidado dos pequenos, inclusive das crianças que requerem atenção maior. Temos a responsabilidade de instruí-las nos caminhos do nosso Senhor.



quarta-feira, 16 de junho de 2010

A boa notícia de Deus


“(por meio de Jesus Cristo) temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós” Efésios 1:7-8

Jesus é a boa notícia de Deus para a humanidade. Não estamos mais a nossa própria mercê, mas Cristo proveu vida a todos nós que andávamos distantes do Criador. Em Jesus Cristo gozamos redenção, um caminho de volta à comunhão com o Pai.

Porém o preço pago por Jesus foi alto, Ele tomou sobre si as nossas ofensas e assim satisfez a ira de Deus pelos nossos pecados. Jesus tornou-se a oferta perfeita, Aquele que não tem pecado se fez pecado por nós na cruz.

· O sacrifício de Jesus foi voluntário, Ele doou sua vida por nossa causa.

· O sacrifício de Jesus foi substitutivo, Ele se entregou em nosso lugar pelos nossos pecados.

· O sacrifício de Jesus foi suficiente, Ele fez isso uma vez por todas quando a si mesmo se entregou.

Por tudo isso nós somos justificados nEle, somos tornados justos em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

No dia 30 de maio de 2010, 15 adolescentes de nossa comunidade testemunharam publicamente compreender essa verdade e professaram a fé no Senhor Jesus Cristo.

Vejam alguns desses testemunhos que fortalecem a nossa fé e renovam a esperança:

“E por isto eu quero professar a minha fé, pois reconheço que sou pecadora e que o único Salvador é Jesus Cristo.”

“O meu interesse em participar da classe de catecúmenos, se deve pelo fato de eu sentir necessidade e vontade de conhecer mais a Deus, e de mostrar não só para a Igreja, mas também para a sociedade, que Deus habita em mim, que sou cristã e que Ele é o melhor caminho a ser seguido, porém não é o mais fácil. Foi a partir dessas aulas, desses encontros/esclarecimentos que eu passei a entender mais sobre a proposta de Deus para o homem e o quão bom Ele é para aqueles que nele crêem. Ficando claro para mim que é ao reino de Deus que eu quero pertencer e que Ele é o único Senhor, Salvador.”

“Eu nasci na igreja e fui batizado quando ainda era um bebê. Meus pais me criaram na igreja, como prometeram, e não tenho nada que reclamar de minha criação/educação, só agradecer. Decidi então, que eu creio em Deus, creio no sacrifício de Cristo, e desejo adotar a fé dos meus pais para mim, desejo professar publicamente a minha fé... consegui entender um pouco de como sou falho e pecador, e ainda, orgulhoso”

“eu quero mesmo professar em público essa fé que agora também é minha e não só dos meus pais, e se for preciso, sofrer por causa dela”