segunda-feira, 7 de junho de 2010
Moralidade Sexual
Infelizmente a rejeição aos princípios bíblicos que norteiam o comportamento sexual do homem e da mulher é cada vez mais presente em nossa geração. Em busca de uma aprovação do comportamento moderno e uma reconstrução da moral sexual, apela-se para uma renovação da mentalidade cristã. Pede-se uma releitura da fé através da interpretação das Escrituras a partir das nossas experiências pessoais e uma conseqüente flexibilização das doutrinas, que se ajustem a mentalidade do século XXI.
A verdade é que a fé cristã cada vez torna-se mais agressiva ao comportamento moderno. Três fenômenos em nossa sociedade têm contribuído para essa cosmovisão anti-Deus, anti-Absoluto, anti-Verdade.
I. Divórcio da vida com a fé – o nosso cotidiano não suporta a fé cristã. Existe uma clara separação do homem em vida sagrada e vida secular, ou vida na igreja e fora dela. Parece que essa divisão do homem é imprescindível nos dias atuais. Justificamos dizendo que a ciência e a religião não se entendem, que a fé é inimiga da razão, ou ainda, que a religião apenas oprime e a felicidade está fora dela.
II. Divórcio do corpo com o espírito – o discurso do “não tem nada a ver” toma proporções monstruosas. Somos constantemente incentivados a realizar nossas vontades, a satisfazer nossos instintos, pois aí está a liberdade e a felicidade. Os valores morais cada vez mais se distanciam da prática diária, e a nossa defesa segue duas vertentes, ou dizemos que ‘não tem nada a ver’ ou rebaixamos nossos valores, dois modelos populares de justificar a imoralidade.
III. Distanciamento do Criador – a mídia cada vez mais erotizada obscurece o entendimento, cauteriza a mente e propõe uma reconstrução da moral, ou de um comportamento amoral. O homem se enxerga a partir de si mesmo e sua vontade é o termômetro do que é bom, e quanto mais nos fartamos de nossas concupiscências, mais nos tornamos lascivo e mais difícil é localizar o Porto Seguro. Refiro-me a Deus como Porto Seguro, a Verdade imutável, que traz sobriedade para a vida.
A proposta cristã de uma moralidade sexual tem como referencial o Eterno e não o efêmero, ela diz que o doador da vida compreende o valor da mesma. Se há valor, logo há dignidade e, por conseguinte, há propósito.
Lembremos da exortação das Escrituras: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2
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